Na vasta extensão do noroeste de Portugal, uma manta de vegetação exuberante estende-se pelos picos escarpados das montanhas, cobrindo os vales interiores à medida que avança até ao mar.
De Melgaço a Vale de Cambra, de Esposende até às montanhas de granito de Basto, na fronteira com Trás-os-Montes, os solos elevam-se e descem. Cidades e vilas, aqui e ali, interrompem a vegetação. É desta terra, densamente povoada e de solos férteis, que nascem vinhos incomparáveis, com castas como as brancas Alvarinho, Arinto (Pedernã), Avesso, Azal, Loureiro e Trajadura; e as tintas Alvarelhão, Amaral, Borraçal, Espadeiro, Padeiro, Pedral, Rabo de Anho e Vinhão.